quinta-feira, 23 de julho de 2009

por um triz

Vi no motorista um exímio humano,

que vestia aço como fosse pano.

Sereno, permanecia no contraste

do ônibus, que engolia "fast"

todos os metros da rua Santa Clara.

Embalada, a lataria na curva dobrava,

mas tal perito com precisão calculava

a folga da guia fatal, que assustava.

Um comentário:

Sérgio Araújo disse...

Amigo Robertson,

Excelente poema. Com um toque de "Futurismo". Movimento que me lembrou Giacomo Balla.

Muito bom. Leio sempre!

Abraços.