Sobre o guarda-roupa
havia muitas coisas e
entre elas, eu.
Era a minha torre de vigia um dia,
meu laboratório secreto no outro.
Só eu subia e
lá ficava tempos
de onde nada escapava
da alquimia das matérias
eram tantas: caixas de sapato,
castelo e ponte movediça,
gibis velhos e soldadinhos,
poções venenosas e armas mortais ,
portas secretas e espiões,
poder, intriga e traições,
tudo, tudo foi visto de cima
do meu guarda-roupa.
Um comentário:
Robertson
As lembranças são dadas a todos, mas só os poetas são capazes de transformá-las numa espécie de sentimento que contagia os leitores e faz com que possam entrar em comunhão com o poeta.
É isso que eu sinto ao ler este poema.
Valeu.
Abraço.
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