Canudos é Meribá do sertão,
flui seu aguaceiro,
oculto na pedra e
sacia o jagunceiro.
Não bato em pedra e
não ordeno quarentena
só segue quem quer seguir,
só ouve quem quer ouvir,
quem viveu, viu
a degola, a charqueada,
a baba e a raiva,
mataram, mas não morremu não.
A pedra de Meribá não saciou...só
afogou Canudos, mas não morremu não.
Eis aí, pra quem quer ver o Cocorobó,
desoculto da pedra, é só água sim.
Pensam que esquecemu,
mas não esquecemu não,
quem é jagunçu, ajagunçado é,
Canudos é Conselheiro sim.
Um comentário:
Oi Beto, sensacional o blog, amei, e' isso ai, poe essa poesia para fora. Deus te abencoe.Um beijao.Ale
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